PLANEJAMENTO DIÁRIO –
CRECHE MARIA CAETANO
1-
ACADÊMICOS
RESPONSÁVEIS:
Alisson
Sodré
Cláudia do Nascimento
Divina Célia Stival Fortunato
Larissa Dayanne da Costa
Leidianne de Morais Francisco
2-
PROFESSORA
ORIENTADORA: Lindalva Pessoni Santos
3-
INSTITUIÇÃO
EDUCATIVA: CMEI Maria Caetano
4-
IDENTIFICAÇÃO
DA TURMA: Maternal II A – Matutino
5-
DATA:
22/09/2014
6-
JUSTIFICATIVA
Quando afirmamos que a criança
é um sujeito de direitos, levamos em conta as relações estabelecidas com elas,
seus desejos, ideias, opiniões, capacidade de decidir e de criar. Considerando
que todas as crianças têm suas especificidades, e ainda são dependentes dos
adultos, necessitando de proteção e cuidados, faz-se necessário a
indissociabilidade entre cuidar e educar. Acreditando nas potencialidades de
cada uma, promoveremos momentos significativos para que elas avancem no
processo de construção de sua autonomia.
A roda de conversa segundo
Ostetto apud Zanini e Leite (2009, p. 75) “não é uma técnica, procedimento
metodológico, mas um modo de agir, de ser, de acolher.” Sendo assim, através do
diálogo e do acolhimento à diversidade, a valorização e o respeito à opinião do
outro vão sendo construídos diariamente, estreitando os vínculos
adulto/criança/instituição.
Ao propormos a construção
dos bonecos, o foco principal é estreitar laços afetivos entre
crianças/estagiárias e crianças/crianças, através da brincadeira de faz de
conta. Os bonecos ficarão como mascotes da turma e como uma lembrança dos
momentos vividos no estágio.
Segundo Abramovich (1991, p.
16) “é importante para a formação de qualquer criança ouvir muitas, muitas
histórias... Escutá-las é o início da aprendizagem para ser um leitor, e ser
leitor é ter um caminho infinito de descoberta e de compreensão do mundo.”
Neste sentido, ao ouvir histórias, a criança pode sentir diferentes emoções e
viver profundamente tudo que as narrativas promovem em quem as ouve, e através
do reconto ilustrado da história, podem dar significados ao seu universo
imaginário.
Para Freire (apud Zanini e
Leite, 2009, p. 79) “a vida de um grupo tem vários sabores... no processo de
construção de um grupo, o educador conta com vários instrumentos que favorecem
a interação entre seus elementos, a comida é um deles.” Desta forma, iremos
preparar juntamente com as crianças, uma salada de frutas, oportunizando o
contato com o alimento, explorando diferentes sabores e texturas, enfatizando a
importância de uma alimentação que privilegie a saúde do corpo.
De acordo com Rosa e Lopes
(2009, p. 53), ao falar sobre a experiência de Reggio Emilia, Malaguzzi chama-nos
a atenção para a importância do trabalho em pequenos grupos. Este que nos ajuda
a perceber movimentos e interações entre as crianças com mais qualidade, que
através de um olhar sensível do educador, promoverá a reflexão valorizando o
planejamento flexível.
7-
OBJETIVOS
- Estimular interações entre diferentes agrupamentos por meio de brincadeiras;
- Estimular a participação e o trabalho em pequenos grupos;
- Articular ações entre cuidado e educação;
- Incentivar autonomia;
- Criar situações que incentive a criança a aprender compartilhar e cooperar
- Possibilitar as crianças um ambiente agradável e instigante, considerando suas vozes como agente condutor de todo o processo.
8-
ASSUNTOS
– ATIVIDADES – SITUAÇÕES SIGNIFICATIVAS
1º Momento: Acolhimento coletivo no pátio.
2º Momento: Roda de Conversa: – Dar voz e vez
a criança, que através das interações e as trocas de experiências terão
oportunidades de relatarem o que vivenciaram no fim de semana.
Durante a roda de conversa do último
encontro, foi apresentado às crianças um saco surpresa para instigá-los.
Abriremos os dois sacos que contém dois bonecos, e construiremos junto com as
crianças os detalhes que faltam, para que sejam os mascotes da turma.
3º Momento: Conto e Canto: Sentados em
círculo, será contada e cantada a história com fantoches de um pai sapo e seu
filhinho sapinho, está que é uma versão adaptada da história do macaquinho da
Bia Bedran. Em seguida as crianças farão o reconto da história, ilustrando-a na
cartolina.
4º Momento: Em pequenos grupos, preparar com
as crianças uma salada de frutas.
5º Momento: Roda de Conversa – onde as
crianças poderão relatar as experiências vividas
9-
RECURSOS
- Aparelho de som/CD;
- Televisão e DVD;
- Colcha de Retalhos;
- Bonecos de Pano;
- Tecidos e Botões;
- Tesoura;
- Cartolinas e Giz de Cera;
- Fantoches;
- Instrumentos Musicais de Sucatas;
- Frutas;
- Copinhos e Talheres;
- Aventais em TNT;
- Toucas;
10-
ORGANIZAÇÃO
DO ESPAÇO
O
espaço das Instituições de Educação Infantil deve propiciar interações e
brincadeiras que instiguem a imaginação, fantasias e sonhos, para que as
crianças possam viver a infância plenamente, considerando o brincar como
atividade essencial.
As crianças vão
interagindo com o espaço dando a ele significados diferentes, criando o novo, a
partir do que está disponibilizado materialmente e imaterialmente, que são suas
ideias, pensamentos, imaginação e fantasias, convidando-nos a resgatarmos nosso
homoludens, lançando sobre nós seu
feitiço, fascinando-nos e cativando-nos, cheio de ritmo e harmonia. (AGOSTINHO,
2005, p.68)
Sendo
assim, exploraremos a área externa, debaixo de um pé de laranjeira, espaço
amplo e arejado, que se traduz em liberdade, outro fator fundamental para
viverem momentos plenos e felizes.
11-
AVALIAÇÃO
Ao falarmos em avaliação
logo nos vem à cabeça julgar, comparar, selecionar e até mesmo classificar, é o
que vivemos a todo o momento na sociedade. Avaliar na Educação Infantil
necessita de um olhar sensível, valorizando o que as crianças possuem, com a
intenção de traçar objetivos que irão atender as suas necessidades.
Na
acolhida coletiva observaremos a interação das crianças umas com as outras e
com toda a equipe da instituição.
Em
outro momento, já na roda de conversa, analisaremos suas capacidades de se
manifestarem, contando o que fizeram no fim de semana, e também o respeito uns
com os outros, dando oportunidades a todos de falar.
Ainda
na roda, observaremos suas criatividades ao propormos a construção de um
mascote da turma.
Ao
contarmos uma história, analisaremos o envolvimento das crianças e quais foram
os momentos que mais lhes chamaram a atenção.
Prepararemos
juntas umas saladas de fruta, em que poderá ser avaliada a autonomia e
capacidade de trabalhar em grupo.
12-
FONTES
DE CONSULTAS
ABRAMOVICH, Fanny. Literatura infantil: Gostosuras e Bobices. São
Paulo, SP: Scipione, 1991, p. 16.
AGOSTINHO, Kátia Adair.
Creche e pré escola é “lugar” de criança? In: Tristão, Fernanda Carolina Dias
(org.). Criança pede respeito: Tema em
Educação Infantil. Porto alegre: Mediação, 2005, p. 68.
Projeto de Estágio –
Brincadeiras e Interações na Educação Infantil – 3º ano Pedagogia
UEG Inhumas – 2014.
Registros das observações no
campo CMEI durante o 1º Semestre.
ROSA, Cristina Dias e LOPES,
Elisandra Silva. Aventuras de Viver, Conviver e Aprender com as Crianças. In: Ostetto, Luciana Esmeralda (org.).
Educação Infantil: Saberes e Fazeres da
Formação de Professores. Campinas, SP: Papirus, 2008, p. 53.
ZANINI, Juliana Quint dos
Santos e LEITE, Rachel Winz. Sobre Afetividade e Construção de Vínculos na
Educação Infantil. In: Ostetto,
Luciana Esmeralda (org.). Educação Infantil: Saberes e Fazeres da
Formação de Professores. Campinas, SP: Papirus, 2008, p.75 e 79.
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