Vídeo - Ciranda dos bichos - Palavra Cantada

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Plano de aula 4 - Creche Maria Caetano

PLANEJAMENTO DIÁRIO – CRECHE

1-           ACADÊMICOS RESPONSÁVEIS: 

Alisson Sodré        

Cláudia do Nascimento

Divina Célia Stival Fortunato  

Larissa Dayanne da Costa

Leidianne de Morais Francisco

2-           PROFESSORA ORIENTADORA: Lindalva Pessoni Santos

3-           INSTITUIÇÃO EDUCATIVA: CMEI Maria Caetano

4-           IDENTIFICAÇÃO DA TURMA: Maternal II A – Matutino

5-           DATA: 29/09/2014

6-           JUSTIFICATIVA

A pedagogia de projetos vê a criança como protagonista em seu processo de desenvolvimento, um ser capaz, com potencial, que pensa, duvida, e procura soluções. Partindo deste pressuposto, procuramos construir com as crianças um projeto de interesse, que perceba a criança em suas especificidades, rompendo com a dicotomia cuidar/educar, através das brincadeiras e interações.

Para tanto, a ideia de trabalhar o corpo humano partiu de uma observação, onde as crianças demonstraram interesse em ver rosto e cabelos desenhados em balões. Desta forma, considerando a criança como foco principal, desenvolvemos propostas que viessem atender suas necessidades, como a importância da alimentação saudável, o banho, a escovação, o cuidado e o respeito com o outro. Segundo Ramos (2008, p. 73) “as várias situações de cuidado físico que a criança experimenta são espaços geradores de atitudes importantes de autocuidado e de preservação da saúde que elas vão desenvolvendo na unidade educacional.”

Trabalhar na Educação Infantil com projetos, tem nos proporcionado perceber as inúmeras possibilidades de oferecer às crianças momentos significativos que lhes permitam expressar o quanto são capazes, sensíveis e criativas, fazendo do simples o extraordinário.

7-           OBJETIVOS

• Na acolhida coletiva, propiciar momentos de interações entre os agrupamentos através das brincadeiras e músicas;
• No café da manhã coletivo, levaremos às crianças à oportunidade de experimentar sabores diferentes;
• Estimular a participação e o trabalho em pequenos grupos, com a construção de pequenas maquetes de uma boca;
• Articular ações entre cuidado e educação, demonstrando através de um vídeo os cuidados com a higiene bucal e através do banho de piscina destacar a importância do cuidado com o corpo, incentivando a curiosidade, exploração e questionamentos em relação ao mundo físico, social e a natureza; 
• Incentivar autonomia e a criatividade.

8-           ASSUNTOS – ATIVIDADES – SITUAÇÕES SIGNIFICATIVAS 

1º Momento: Acolhimento e café da manhã coletivo. Ao trabalhar a acolhida e o café da manhã coletivo, a proposta é proporcionar algo diferente e momentos de interações entre agrupamentos, considerando a importância do contato com crianças de outras idades para ampliar seus conhecimentos.

2º Momento: Roda de Conversa, considerando que é fundamental para a formação das crianças, pois é o momento que elas aprendem a falar e ouvir, respeitando a vez do colega, desde que seja uma prática diária.

3º Momento: Rap da Escova – Turma do seu Lobato, vídeo educativo, no sentido de ensinar de forma lúdica a importância da escovação para a saúde bucal.

4º Momento: Levar brigadeiro e reutilizar os copinhos na construção de bocas.

5º Momento: Entregar Kits de escovação e porta escovas – realizar a escovação.

6º Momento: Vídeo com momentos vivenciados pelas crianças durante o estágio. Ao trabalharmos com as fotos das crianças impressas e o espelho, percebemos o quanto elas gostaram de se ver. Partindo deste interesse, construímos um vídeo onde será retratado vários momentos de interações e brincadeiras vividos por elas durante o estágio.

7º Momento: Banho de piscina, com balões, bolhas de sabão e muitas músicas, com orientações sobre os cuidados do corpo, através de brincadeiras. O momento do banho é especial para a criança no CMEI, portanto ele deve acontecer de forma intencional, proporcionando a elas autonomia.

8º Momento: Roda de Conversa.

9-           RECURSOS

• Aparelho de som/CD;
• Televisão e DVD;
• Colcha de Retalhos;
• Brigadeiros;
• EVA, Papel Cartão e Copinhos de Brigadeiro;
• Boca de EVA, Papel Cartão e Garrafa Peti;
• Cola;
• Kits de Escovação, Fio Dental e Porta Escova;
• Escova, creme dental e dente de isopor;
• Balões;
• Bolhas de sabão;
• Piscina.

10-        ORGANIZAÇÃO DO ESPAÇO

          O espaço na Educação Infantil deverá ser organizado de maneira que propicie interações a todos, oportunizando a troca de experiências, onde uma criança aprende com as outras e também com os objetos e demais materiais que compõem este espaço. Diante dessas afirmações, Barbosa e Horn (2008, p.49) vem dizer que “o espaço nunca é neutro, podendo ser estimulante ou limitador de aprendizagens, dependendo das estruturas espaciais que estão postas e das linguagens que estão representadas”.

         A acolhida coletiva será realizada no pátio da instituição, uma área aberta e mais ampla, levando as crianças a um sentimento de liberdade e alegria.

    Daremos sequência as atividades no refeitório, espaço simples que poderá ser estimulador, sendo transformado em um novo espaço, onde redistribuiremos móveis e materiais para se adequar as atividades propostas.

         E por fim, retornaremos ao pátio, ao propormos um banho de piscina também coletivo, movidos por muita música, sendo o espaço agente essencial para a realização deste momento.

                                             

11-        AVALIAÇÃO

Na Educação Infantil, é importante entender que a criança é capaz de criar, de fazer, expressar, porém cada uma em tempo e espaço diferente, cabendo ao educador respeitar os limites e individualidades das mesmas, avaliando de forma à promover a criança, valorizando-a em seu processo, sem preocupar com o produto final.

Para abrir mão de uma avaliação classificatória, o educador tem vários instrumentos a seu favor, como os registros diários, fotos, portfólios, vídeos e dossiês. Neste sentido, cabe ao educador perceber a criança como um sujeito único, avaliando de forma autêntica, significativa e dinâmica, considerando a criança no contexto de um grupo e de forma particular.

12-        FONTES DE CONSULTAS

BARBOSA, Maria Carmem Silveira e HORN, Maria da Graça Souza. Projetos Pedagógicos na Educação Infantil. Porto Alegre: Artmed, 2008.

Projeto de Estágio – Brincadeiras e Interações na Educação Infantil – 3º ano Pedagogia UEG Inhumas – 2014.        

 

RAMOS, Tacyana Karla Gomes e ROSA, Ester Calland de Souza (Orgs.). Um ambiente significativo para a criança se desenvolver. In: Os saberes e as falas dos bebês e suas professoras. Recife: Fundação de Cultura Cidade do Recife, 2008. p, 73.

Registros das observações no campo CMEI durante o 1º Semestre.

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Plano de aula 3- Creche Maria Caetano

PLANEJAMENTO DIÁRIO – CRECHE MARIA CAETANO

1-           ACADÊMICOS RESPONSÁVEIS: 

  Alisson Sodré       

 Cláudia do Nascimento

 Divina Célia Stival Fortunato  

 Larissa Dayanne da Costa

 Leidianne de Morais Francisco

2-           PROFESSORA ORIENTADORA: Lindalva Pessoni Santos

3-           INSTITUIÇÃO EDUCATIVA: CMEI Maria Caetano

4-           IDENTIFICAÇÃO DA TURMA: Maternal II A – Matutino

5-           DATA: 22/09/2014

6-            JUSTIFICATIVA

Quando afirmamos que a criança é um sujeito de direitos, levamos em conta as relações estabelecidas com elas, seus desejos, ideias, opiniões, capacidade de decidir e de criar. Considerando que todas as crianças têm suas especificidades, e ainda são dependentes dos adultos, necessitando de proteção e cuidados, faz-se necessário a indissociabilidade entre cuidar e educar. Acreditando nas potencialidades de cada uma, promoveremos momentos significativos para que elas avancem no processo de construção de sua autonomia.

A roda de conversa segundo Ostetto apud Zanini e Leite (2009, p. 75) “não é uma técnica, procedimento metodológico, mas um modo de agir, de ser, de acolher.” Sendo assim, através do diálogo e do acolhimento à diversidade, a valorização e o respeito à opinião do outro vão sendo construídos diariamente, estreitando os vínculos adulto/criança/instituição.

Ao propormos a construção dos bonecos, o foco principal é estreitar laços afetivos entre crianças/estagiárias e crianças/crianças, através da brincadeira de faz de conta. Os bonecos ficarão como mascotes da turma e como uma lembrança dos momentos vividos no estágio.

Segundo Abramovich (1991, p. 16) “é importante para a formação de qualquer criança ouvir muitas, muitas histórias... Escutá-las é o início da aprendizagem para ser um leitor, e ser leitor é ter um caminho infinito de descoberta e de compreensão do mundo.” Neste sentido, ao ouvir histórias, a criança pode sentir diferentes emoções e viver profundamente tudo que as narrativas promovem em quem as ouve, e através do reconto ilustrado da história, podem dar significados ao seu universo imaginário.

Para Freire (apud Zanini e Leite, 2009, p. 79) “a vida de um grupo tem vários sabores... no processo de construção de um grupo, o educador conta com vários instrumentos que favorecem a interação entre seus elementos, a comida é um deles.” Desta forma, iremos preparar juntamente com as crianças, uma salada de frutas, oportunizando o contato com o alimento, explorando diferentes sabores e texturas, enfatizando a importância de uma alimentação que privilegie a saúde do corpo.

De acordo com Rosa e Lopes (2009, p. 53), ao falar sobre a experiência de Reggio Emilia, Malaguzzi chama-nos a atenção para a importância do trabalho em pequenos grupos. Este que nos ajuda a perceber movimentos e interações entre as crianças com mais qualidade, que através de um olhar sensível do educador, promoverá a reflexão valorizando o planejamento flexível.

7-           OBJETIVOS

• Estimular interações entre diferentes agrupamentos por meio de brincadeiras;
• Estimular a participação e o trabalho em pequenos grupos;
• Articular ações entre cuidado e educação;
•   Incentivar autonomia;
• Criar situações que incentive a criança a aprender compartilhar e cooperar
• Possibilitar as crianças um ambiente agradável e instigante, considerando suas vozes como agente condutor de todo o processo.

8-           ASSUNTOS – ATIVIDADES – SITUAÇÕES SIGNIFICATIVAS

1º Momento: Acolhimento coletivo no pátio.

2º Momento: Roda de Conversa: – Dar voz e vez a criança, que através das interações e as trocas de experiências terão oportunidades de relatarem o que vivenciaram no fim de semana.

Durante a roda de conversa do último encontro, foi apresentado às crianças um saco surpresa para instigá-los. Abriremos os dois sacos que contém dois bonecos, e construiremos junto com as crianças os detalhes que faltam, para que sejam os mascotes da turma.

3º Momento: Conto e Canto: Sentados em círculo, será contada e cantada a história com fantoches de um pai sapo e seu filhinho sapinho, está que é uma versão adaptada da história do macaquinho da Bia Bedran. Em seguida as crianças farão o reconto da história, ilustrando-a na cartolina.

4º Momento: Em pequenos grupos, preparar com as crianças uma salada de frutas.

5º Momento: Roda de Conversa – onde as crianças poderão relatar as experiências vividas

9-           RECURSOS

• Aparelho de som/CD; 
•  Televisão e DVD;
• Colcha de Retalhos;
• Bonecos de Pano;
• Tecidos e Botões;
• Tesoura;
• Cartolinas e Giz de Cera;
•  Fantoches;
•  Instrumentos Musicais de Sucatas; 
•  Frutas;
• Copinhos e Talheres;
• Aventais em TNT;
• Toucas;

10-        ORGANIZAÇÃO DO ESPAÇO

O espaço das Instituições de Educação Infantil deve propiciar interações e brincadeiras que instiguem a imaginação, fantasias e sonhos, para que as crianças possam viver a infância plenamente, considerando o brincar como atividade essencial.

As crianças vão interagindo com o espaço dando a ele significados diferentes, criando o novo, a partir do que está disponibilizado materialmente e imaterialmente, que são suas ideias, pensamentos, imaginação e fantasias, convidando-nos a resgatarmos nosso homoludens, lançando sobre nós seu feitiço, fascinando-nos e cativando-nos, cheio de ritmo e harmonia. (AGOSTINHO, 2005, p.68)

            Sendo assim, exploraremos a área externa, debaixo de um pé de laranjeira, espaço amplo e arejado, que se traduz em liberdade, outro fator fundamental para viverem momentos plenos e felizes.

     

11-        AVALIAÇÃO

Ao falarmos em avaliação logo nos vem à cabeça julgar, comparar, selecionar e até mesmo classificar, é o que vivemos a todo o momento na sociedade. Avaliar na Educação Infantil necessita de um olhar sensível, valorizando o que as crianças possuem, com a intenção de traçar objetivos que irão atender as suas necessidades.

            Na acolhida coletiva observaremos a interação das crianças umas com as outras e com toda a equipe da instituição.

            Em outro momento, já na roda de conversa, analisaremos suas capacidades de se manifestarem, contando o que fizeram no fim de semana, e também o respeito uns com os outros, dando oportunidades a todos de falar.

            Ainda na roda, observaremos suas criatividades ao propormos a construção de um mascote da turma.

            Ao contarmos uma história, analisaremos o envolvimento das crianças e quais foram os momentos que mais lhes chamaram a atenção.

            Prepararemos juntas umas saladas de fruta, em que poderá ser avaliada a autonomia e capacidade de trabalhar em grupo.

       

12-        FONTES DE CONSULTAS

ABRAMOVICH, Fanny. Literatura infantil: Gostosuras e Bobices. São Paulo, SP: Scipione, 1991, p. 16.

AGOSTINHO, Kátia Adair. Creche e pré escola é “lugar” de criança? In: Tristão, Fernanda Carolina Dias (org.). Criança pede respeito: Tema em Educação Infantil. Porto alegre: Mediação, 2005, p. 68.

Projeto de Estágio – Brincadeiras e Interações na Educação Infantil – 3º ano Pedagogia UEG Inhumas – 2014.     

                

Registros das observações no campo CMEI durante o 1º Semestre.

ROSA, Cristina Dias e LOPES, Elisandra Silva. Aventuras de Viver, Conviver e Aprender com as Crianças. In: Ostetto, Luciana Esmeralda (org.). Educação Infantil: Saberes e Fazeres da Formação de Professores. Campinas, SP: Papirus, 2008, p. 53.

ZANINI, Juliana Quint dos Santos e LEITE, Rachel Winz. Sobre Afetividade e Construção de Vínculos na Educação Infantil. In: Ostetto, Luciana Esmeralda (org.).  Educação Infantil: Saberes e Fazeres da Formação de Professores. Campinas, SP: Papirus, 2008, p.75 e 79.